Heis que depois da ideia magnífica outra se lhe vem juntar...
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É a pátria lusa no seu esplendor e magnificência máxima. Associar o nosso "Querido Líder" a uma venda de camisetes é algo que nos apraz e muito encanta. Não nos bastava o busto ecléctico e sobranceiro de tão ilustre criatura. Não! Era necessário ir mais além.
Na primeira camisete, SALAZAR, em grande que é para não enganar ninguém. Assim todos sabemos ao que vamos. E o pormenor tão mas tão mas mesmo assim tão subversivo da cadeira em vez da inocente letra A... São uns críticos! Humor subversivo só pode! Depois é o encanto generalizado da coisa. O "Querido Líder" lambe encantado da vida um utensílio de cozinha que muito português em vez de raspador de cozinha chama pomposamente de salazar... Ah que encanto! Quem produz arte desta nobreza deve sentir uma nostalgia que lhe invade o intestino grosso por certo.
Associar este nome a um projecto "cultural" é o corolário que só a eminentes criaturas depois de falecidas é atribuído. É mais um encanto desta democracia permissiva e inquietante. Estou tão feliz... É o definitivo renascimento da fénix democrática lusitana. Não sei mais que dizer. É algo que me fascina. Que se estampem milhares de camisetes! Agora que se estampem também os seus novéis criadores. E de preferência de Ferrari a 200km hora contra uma parede...
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